quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

CÂNCER DE BOCA - RISCOS E PREVENÇÃO

31 de maio – Dia Mundial do Combate ao Fumo!



Todos os anos, em 31 de maio, é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, que é uma data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987, para chamar a atenção mundial para os riscos à saúde associados ao uso do tabaco e defendendo políticas eficazes para reduzir o consumo de tabaco. Nesta data, sempre é escolhido um tema específico, sendo que para este ano de 2015 o tema foi: “Eliminação do Comércio Ilícito de Produtos do Tabaco”
O consumo ilícito de produtos do tabaco é sempre um motivo de preocupação em âmbito mundial, em particular em relação à saúde, ao direito, à economia, à governabilidade e à corrupção. Há uma negação de pagamento de impostos, cujos valores poderiam ser destinados à prestação de serviços públicos.
Calcula-se que um décimo dos cigarros consumidos no mundo são contrabandeados.
Para contribuir com informação ao nosso publico a Acerta Odontologia, trouxe uma entrevista do Dr. Drauzio Varela com o Dr. Orlando Parisi que é médico cirurgião do Sírio-Libanês especialista em cabeça e pescoço, falando magnificamente sobre os males do cigarro para a boca.
Desejamos a todos uma ótima leitura e deixamos aqui registrado nosso engajamento a essa campanha!
Boa Leitura e Até a próxima!

AGRESSIVIDADE DA FUMAÇA DO CIGARRO


Drauzio – Quais os danos causados pela fumaça carregada de agentes químicos que o fumante joga na boca dezenas ou mesmo centenas de vezes ao dia?
Orlando Parisi – A primeira coisa a considerar é que na fumaça do cigarro não há apenas nicotina e alcatrão. Testes laboratoriais demonstram nela existirem centenas de compostos comprovadamente cancerígenos que agridem a mucosa da boca. Além disso, ela sai do cigarro muito quente. Portanto, os danos à mucosa não advêm apenas dos agentes químicos, mas também da agressão térmica resultante da alta temperatura em que a fumaça é absorvida.
Há, ainda, outra agravante. Associar tabaco a bebidas alcoólicas implica consequências dramáticas, porque o álcool ajuda a dissolver tanto a nicotina quanto as demais substâncias nocivas presentes no cigarro, aumentando sua concentração. Mais concentrados, esses compostos irritam a mucosa e favorecem o aparecimento de lesões na boca que, com o passar do tempo, podem tornar-se malignas. Quem já não viu um fumante, numa roda social, dar uma tragada, pegar um copo de uísque ou de outra bebida qualquer, levá-lo à boca, beber um gole, descansar o copo sobre a mesa e dar nova tragada sem dar-se conta do mal que está causando ao próprio organismo.
Drauzio — O cigarro é uma droga compulsiva, que provoca repetidas, intensas e desagradáveis crises de abstinência. Como ex-fumante, com toda a sinceridade, não acredito existir, hoje em dia, dependente de nicotina que não queira abandonar de vez o cigarro. Como orientar essas pessoas?
Orlando Parisi — De fato, deixar de fumar não é fácil. Já assisti a todos os tipos de tentativas e de fracassos. Por isso, encaminhamos essas pessoas para grupos de apoio nos quais encontrarão profissionais especializados para ajudá-las. Se já houver uma lesão pré-neoplásica, esse recurso assume valor inestimável, porque parar de fumar é questão de sobrevivência.

LESÕES PREDISPONENTES PARA O CÂNCER DE BOCA


Drauzio – Você poderia começar falando das lesões pré-malignas que aparecem na boca?
Orlando Parisi – O câncer da boca basicamente incide sobre a população masculina, na proporção de três homens para cada mulher. Por isso, o cuidado maior deve recair sobre os homens na quarta década de vida e tabagistas. Neles, toda a lesão branca ou vermelha que surgir na boca precisa ser vista e acompanhada por um médico. O termo científico para tais lesões é leucoplasias com eritoplasias. São placas brancas, bem delimitadas, com aspecto mais ou menos característico.

Drauzio — Elas aparecem mais frequentemente em que lugar da boca?
Orlando Parisi — Aparecem na mucosa da bochecha, na língua ou no assoalho da boca e todo o fumante que notar sua presença deve procurar auxílio médico o mais depressa possível.
Gostaria de ressaltar, porém, que se atribui maior importância a essas lesões predisponentes para a gênese do câncer nos Estados Unidos e na Europa do que nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Aqui, talvez por falta de rastreamento populacional, em 85% dos casos, quando a doença é diagnosticada, o tumor está em fase avançada localmente na boca ou já atingiu os gânglios do pescoço. A terapia indicada nesse estágio da evolução pressupõe cirurgias mais radicais com impacto negativo no resultado final, no alto custo e no comprometimento da aparência física.
Drauzio  Essas lesões sangram necessariamente?
Orlando Parisi — Elas não sangram necessariamente. Na verdade, são muito heterogêneas na apresentação. Algumas formam um tumor na boca; outras, uma ferida ulcerada ou uma placa completamente assintomática. O aspecto é bastante variável. Por isso, qualquer coisa anormal que se note na boca, em especial na borda da língua, é motivo de preocupação e um médico deve avaliar o problema.

Drauzio — Os tumores de boca começam sempre por essas lesões ou eles podem instalar-se sem que elas surjam antes?
Orlando Parisi  Às vezes, eles se instalam diretamente sem que o doente perceba a presença de uma lesão pré-existente.

EXAMES PERIÓDICOS COM ESPECIALISTAS


Drauzio — O fumante, mesmo que não tenha nada, de quanto em quanto tempo precisa ir a um especialista para examinar a boca?
Orlando Parisi — No mínimo, uma vez por ano, de preferência a cada seis meses, o fumante deve submeter-se a exame rigoroso da cavidade oral. No Brasil, quem examina a boca quase sempre é o dentista. Infelizmente, nem todas as faculdades de odontologia preparam esses profissionais para identificar lesões que predispõem ao câncer. Por outro lado, quantas vezes a pessoa vai a um clínico geral que a examina com cuidado, mas não usa o abaixador de língua para olhar a boca o que é uma pena, pois talvez esse fosse o rastreamento populacional mais barato e simples de fazer, já que requer apenas uma lanterninha, o abaixador de língua e o olhar atento de um profissional.
Desse modo, não são raros os pacientes que, pouco tempo depois de uma consulta médica, perceberam alguma coisa estranha na boca durante a higiene oral, ou, pior, pessoas com lesões embaixo da dentadura que procuraram o dentista e tiveram a prótese desbastada para acomodar melhor o tumor que crescia.

Drauzio — Já vi casos de doentes com tumor embaixo da língua, acompanhados por otorrinolaringologistas, que nunca a tinham levantado para verificar se havia algo diferente naquele lugar.
Orlando Parisi — Porque isso pode acontecer, é sempre bom repetir que qualquer coisa estranha que apareça na boca, principalmente na dos fumantes, deve ser vista com muita seriedade.

INCIDÊNCIA DO CÂNCER DE BOCA


Drauzio — No Brasil, o álcool é barato e muita gente bebe demais. É interessante notar, porém, que nem todos os fumantes têm o hábito de beber. No entanto, quem bebe, normalmente fuma muito. Qual o reflexo desse comportamento na ocorrência do câncer de boca?
Orlando Parisi  De modo geral, estima-se que aproximadamente 90% dos portadores de tumores malignos de cabeça e pescoço ligados ao consumo de tabaco e álcool sejam tabagistas e 70% ingiram álcool com frequência. Na verdade, existem três fatores de risco principais para essa doença: tabaco, álcool e má higiene oral.
Não sei se existem dados confiáveis no Brasil inteiro, mas, na região metropolitana da cidade de São Paulo, ocorre a segunda maior incidência de câncer de boca do mundo. Só perdemos para a Índia. Em termos estatísticos, isso significa que em cada cem mil pessoas, cerca de dezenove desenvolvem câncer de boca.
Outro dado interessante baseia-se nas lesões predisponentes para o câncer de boca. No Estado de São Paulo, a estimativa é que haja cinco mil novos casos de câncer de boca por ano. Se considerarmos que a cada caso correspondem outros cinco de lesões predisponentes que podem demorar 20 anos para transformar-se num câncer, é possível imaginar que, em algum momento dessa etapa evolutiva da carcinogênese no Estado, haverá seiscentas mil pessoas com risco de desenvolver câncer ou com a doença já instalada.

Drauzio  Haverá especialistas em número suficiente para atender tal demanda?
Orlando Parisi — Em termos estaduais, não sei avaliar, mas na cidade de São Paulo é grande o número de cirurgiões de cabeça e pescoço. O grande problema, porém, é que a população de risco pertence, em regra, a um extrato social economicamente mais desfavorecido, que enfrenta enormes obstáculos para receber um serviço de saúde de qualidade. Muitas vezes, quando esses pacientes são atendidos, as lesões já estão em fase bem avançada. Para se ter uma ideia, há números que evidenciam a gravidade da situação.
No norte da Europa e nos Estados Unidos, os programas de rastreamento populacional não obtiveram resultados significativos na redução da curva de mortalidade ou da incidência do câncer de boca, mas conseguiram diagnosticar 85% das lesões ainda na fase pré-maligna, evitando que muitas evoluíssem mal. Aqui, ao contrário, os mesmos 85% representam as lesões malignas que chegam para começar o tratamento em estágio avançado. Por isso, defendo que uma política firme e determinada de rastreamento alcançaria resultados importantes na prevenção do câncer de boca.

AUTOEXAME E POPULAÇÃO DE RISCO


Drauzio  Você acha que o autoexame, isto é, a pessoa examinar a própria boca diante do espelho, abaixando a língua com uma colher e erguendo-a em seguida, ajudaria na prevenção da doença?
Orlando Parisi  Acho útil, mas é pouco provável que o autoexame ajude a pessoa a diferenciar as lesões benignas das malignas por causa da heterogeneidade de aspecto dessas lesões. Em relação ao câncer de mama, por exemplo, é fácil explicar à mulher a importância de apalpar o próprio seio e, notando algum caroço, procurar imediatamente o médico. Na boca, entretanto, não existe um único sinal característico de lesão maligna. Por isso, insisto: percebendo alguma coisa anormal na boca, a pessoa deve procurar um médico.
Acredito, também, em campanhas de esclarecimento cujo objetivo seja convencer os fumantes acima de 40 anos e as pessoas com história de parentes próximos que tiveram câncer de cabeça, pescoço ou de boca, da necessidade de exames periódicos, uma vez que há certa propensão familiar para essa espécie de tumor.
Outra população particularmente de risco é a que já teve algum tipo de câncer de cabeça ou pescoço e está curada. A recidiva costuma ocorrer em mais ou menos 5% dos pacientes a cada ano que passa. Por isso, o acompanhamento médico tem de ser permanente nesses casos.

Drauzio — É importante frisar que Dr. Parisi está se referindo exclusivamente ao câncer nesse local. Isso não vale para outros tumores. Por exemplo, quem se curou de um tumor de estômago e está curado, dificilmente terá outro câncer gástrico. Nos tumores de cabeça e pescoço, em 5% dos casos ao ano, existe a possibilidade de um segundo tumor primário desenvolver-se nas proximidades do lugar que já foi tratado. Por isso, mesmo os pacientes já curados não podem descuidar-se.

ERRADICAÇÃO DO CÂNCER DE BOCA


Drauzio — O que aconteceria se, num passe de mágica, o cigarro desaparecesse da face da Terra?
Orlando Parisi  Na área médica, o desemprego seria muito grande, porque haveria menos doentes para atender, já que o cigarro responde pelo surgimento de inúmeras doenças.
No caso específico dos tumores de boca, sem dúvida, eles seriam muito raros. E isso é apenas parte da equação. Diminuiria, também, a incidência de câncer de pulmão e de doenças do aparelho cardiorrespiratório, para não mencionar as outras patologias decorrentes da adição do fumo.
Se todos levassem a sério os danos que causa à saúde, o cigarro estaria proibido no mundo inteiro. Mas há quem defenda a não intervenção sobre o tabagismo. O argumento está nos impostos que sobre ele incidem, uma fonte de arrecadação nada desprezível. A mais otimista das análises, porém, indica que para cada real gerado pelo tabaco, o governo gasta R$1,60 com a saúde dos fumantes. São cifras cruas que consideram tão-somente as despesas com saúde sem levar em conta outros gastos maiores. Por exemplo, quanto despendeu a sociedade para formar o indivíduo que morre de câncer no apogeu profissional, aos 50 e poucos anos? Quanto vale o tempo que os doentes perdem de trabalho produtivo?

APARÊNCIA DA BOCA DO FUMANTE


Drauzio — Só de olhar a boca de uma pessoa, você é capaz de dizer se ela é fumante ou não?
Orlando Parisi — Sempre há alterações significativas na boca do fumante. A primeira é a halitose. O mau hálito dos fumantes tem características muito peculiares. Depois existem os problemas dos dentes e das gengivas.
Basicamente, o cigarro provoca uma inflamação crônica na mucosa que, irritada, favorece o aparecimento de lesões predisponentes. Constatado o problema, a pessoa deve ser avisada do risco que está correndo se continuar fumando.

Drauzio  Você nota essas alterações mesmo em fumantes jovens de 18 ou 20 anos?
Orlando Parisi — É claro que as alterações são menores em quem fuma há pouco tempo. No entanto, quanto mais longa a exposição ao tabaco, mais evidentes elas serão. Cada indivíduo tem uma capacidade diferente para desenvolver ou não um câncer ligado à dependência de nicotina. Na realidade, já se tentou correlacionar linearmente tempo e exposição ao tabaco para justificar o surgimento de um tumor, mas não se chegou a nenhum resultado preciso, porque o metabolismo dos agentes carcinogênicos do cigarro difere de pessoa para pessoa. Sabe-se que certos indivíduos herdaram características genéticas que os tornam menos vulneráveis aos efeitos do cigarro. Todo doente, aconselhado a parar de fumar, conta a história de um tio que viveu até os 90 anos fumando dois maços por dia. Esse privilégio de alguns está longe de transformar-se numa regra e não garante, em hipótese alguma, que o risco não exista para os outros membros da família.

Leia mais

Participe você também de nossa Campanha contra o câncer bucal!

Postado por em fev 12, 2012 em Dica da Acerta
A falta de informação sobre cuidados essenciais com a saúde bucal pode levar a sérios problemas. Um deles é o câncer de boca. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), todos os anos cerca de 15 mil brasileiros contraem a doença e 80% só a descobrem nas fases mais avançadas. Para contribuir contra essas estatísticas, promovemos, no dia 3/03, a “Campanha de combate do câncer bucal”.
Durante o dia do evento, apresentamos palestras, destacando dicas de prevenção e como detectar os sintomas desse problema. Além disso, os participantes receberam panfletos educativos, bexigas, picolés, refrigerantes, sucos e biscoitos.

Saiba mais sobre a doença

O câncer bucal, geralmente, aparece em regiões como as bochechas, garganta, língua, gengivas e céu da boca. Entre os principais causadores está o consumo do tabaco. Outros fatores responsáveis podem ser a ingestão excessiva de álcool e a exposição solar sem proteção nos lábios.
As lesões costumam se apresentar em forma de tumores, úlceras e placas brancas ou vermelhas, podendo comprometer outros órgãos como o ouvido. Pode ser fatal, caso não seja detectada a tempo de ser realizado o tratamento. Por isso, o ideal é que sejam realizadas visitas periódicas ao cirurgião dentista para que ele faça uma avaliação da sua saúde bucal. A auto-avaliação também é fundamental para detectar os sintomas.

Halitose,o que é isso?


Mau hálito ou halitosesão odores desagradáveis da boca, sendo que em 90% dos casos, a origem está na boca.
Como o olfato se adapta rapidamente a qualquer odor constante, o portador de halitose acostuma-se com o próprio hálito, não sendo capaz de perceber o seu problema.

Dicas para saber se você tem mau hálito
  1. Fazer um auto-exame na língua, diante de um espelho, para verificar se há saburra lingual, que é uma espécie de massa esbranquiçada ou amarelada, que se deposita na parte de trás (dorso posterior) da língua;
  2. Perguntar a uma criança (ou alguém de sua confiança, ex: pai, mãe) se ela sente em você algum mau cheiro bucal (as crianças e os pais geralmente são muito sinceros e não têm vergonha de dizer o que pensam);
  3. Consultar um profissional, pois ele tratará a causa e o efeito do problema

A halitose costuma provocar mudanças no padrão comportamental do indivíduo e que estas acabam por afetar suas relações interpessoais, sua segurança, espontaneidade e auto estima, o que termina por comprometer a sua saúde emocional.

No Brasil, pesquisas realizadas revelam que aproximadamente 30% da população sofre com este problema, cerca de 57 milhões de pessoas em 2010.
Trata-se de uma condição anormal do hálito que se altera de forma desagradável,um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio e deve ser identificado e tratado.
Pode ser de origem fisiológica (hálito da manhã, jejum prolongado, dietas inadequadas), razões locais (higiene bucal deficiente, placas bacterianas retidas na língua e/ou amígdalas, baixa produção de saliva, doenças da gengiva) ou mesmo razões sistêmicas (diabetis, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre e outros).
Alimentos
Alimentos muito temperados como alho, cebola, pimenta ou qualquer outro alimento de forte odor, podem causar halitose. O mau hálito poderá acentuar quando os resíduos alimentares se acumulam entre os dentes, nas pontes dentárias ou mesmo nas dentaduras.
Bactérias
A associação da halitose com cáries, gengivites, e periodontites também é correto, pois o desenvolvimento dessas doenças está relacionado a degradação de matéria orgânica pelas bactérias, gerando odor fético. As bactérias que vivem na boca acabam por proliferar devido aos resíduos de comida que ficam entre os dentes. Acumulam na língua, gengivas, dentes, palato e garganta. Como os resíduos fermentam, seus subprodutos geram o gás sulfeto de hidrogênio, o mesmo gás presente nos ovos podres. Essas bactérias se proliferam muito na parte posterior da língua, criando aquele muco esbranquiçado que geralmente constatamos ao acordar pela manhã.
O cheiro desagradável que se manifesta quando acordamos procede da boca seca durante o sono, como também dos pulmões devido a presença de corpos cetônicos, provenientes da queima de gordura. As glândulas salivares restringem ao mínimo sua produção durante as horas do sono,a  boca resseca, e as bactérias multiplicam-se, fazendo com que o mau hálito seja mais forte.
Mau hálito e estômago
Pesquisas efetuadas pela Associação Brasileira de Halitose, (ABHA) concluíram que é um mito que mau hálito teria origem no estômago. Segundo pesquisas isso raramente acontece e constatou-se ainda que este engano ainda persiste entre muitos profissionais da área de saúde.
A polêmica existe porque associou-se estômago vazio com halitose. É verdade, mas é um fenômeno passageiro.

Causas sistêmicas
Uma dentre as várias causas de mau hálito em humanos e animais pode ser o desequilíbrio da trimetilamina durante o processo digestivo. A trimetilaminuria é uma desordem genética na qual o corpo é incapaz de metabolizar a trimetilamina dos alimentos. Os pacientes com tal problema desenvolvem um típico odor de peixe no suor, na urina e no hálito, principalmente após o consumo de alimentos ricos em colina.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

ZIRCÔNIA NA ODONTOLOGIA

Devido a uma sociedade extremamente competitiva dos dias atuais, onde a aparência tem uma importância significativa de aceitação e auto-estima, houve nos últimos tempos, um grande aumento na demanda por procedimentos estéticos na odontologia. A cada dia os pacientes se tem se mostrado mais exigentes com a aparência de seus sorrisos e em especial nos tratamentos protético fixos, cada vez mais preocupados com a resistência e durabilidade dos materiais utilizados.
O material que vinha sendo utilizado nas últimos décadas eram as próteses fixas metalocerâmicas, que têm como finalidade de repor os tecidos dentários perdidos aliando a estética da cerâmica e a resistência do metal. Apesar de ser utilizada com sucesso por muitos anos, o uso do metal nessas próteses ainda causavam alguns problemas no ponto de vista estético. Com o tempo, pesquisadores do mundo todo passaram a buscar novos materiais para satisfazer estas exigências estéticas.

Atualmente, graças a tecnologia, foram desenvolvidos materiais cerâmicos a base de Zircônia, (o dióxido de zircônio – ZrO2) que de acordo com a literatura, possuem propriedades físicas,
mecânicas e estéticas suficie
A Zircônia pode ser utilizada na odontologia graças a tecnologia do sistema Cad-Cam, este nome é a sigla de “Computer Aided Design/Computer Aided Manufacturing” que tem um significado no inglês de “Desing feito por computador/Manufatura feita por Computador” feita por computador”. Neste sistema, é feito o molde dos preparos protéticos pelo dentista pelo método convencional onde será vazado o modelo de trabalho com gesso especial. Este modelo é levado a um scanner óptico (Cad-Cam) que leva as informações sobre a superfície do modelo de gesso ao computador e um software especial colhe estas informações para a montagem de um modelo virtual com medidas e dimensões exatas do modelo de gesso. Neste modelo virtual é possível para o técnico em prótesentes para substituírem as próteses parciais fixas metalocerâmicas em todas as regiões das arcadas dentais, até mesmo em próteses parciais fixas posteriores, onde há a necessidade de materiais mais resistentes devido as intensas forças mastigatórias desta região.
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dental, especificar e planejar as estrutura de Zircônia da futura prótese fixa. Feito isso o software envia estas informações a uma unidade de produção onde a peça protética é usinada em um bloco de Zircônia bruta. Esta peça passará em seguida por um processo de sinterização em um forno especial em altíssima temperatura para adquirir a resistência desejada e pronta para receber a cerâmica do protético.
Este processo produz peças protéticas com adaptação e resistência comparáveis aos metais e por ter uma cor branca e propriedades ópticas semelhantes as do dente natural, se torna a melhor escolha para a substituição do metal nas próteses fixas de porcelana.
A Zircônia pode ser utilizada em próteses fixas unitárias e atualmente em próteses fixas extensas de até 12 elementos. E por ser um material extremamente resistente e confiável, pode ser utilizado também em próteses sobre implantes e na confecção de pilares personalizados sobre implantes melhorando o aspecto estético, principalmente na região anterior.

Devido ao processamento diferenciado de sua cerâmica e sua alta qualidade final, a espessura do coping pode ser de 0,3mm em regiões anteriores, onde a estética tem grande relevância. Isso possibilita imitar as propriedades ópticas da dentina do paciente de modo que fique perfeitamente disfarçado pois há maior passagem de luz e, consequentemente maior translucidêz, assim como o dente natural. Outra vantagem dessa espessura reduzida do coping é preservar ao máximo a estrutura dental do paciente, podendo ser feitos preparos mais conservadores também em dentes posteriores, onde a espessura de desgaste mínima exigida é de 1,0mm.
A Zircônia também leva vantagem sobre o metal no ponto de vista biológico sendo altamente biocompatível, o que significa que ele é aceito pelos tecidos sem qualquer reação imunológica, não sofre oxidação ou corrosão nos fluidos bucais e sofre baixa adesão de placa bacteriana.
Além da prótese dental, a Zircônia vem sendo utilizada na confecção de brackets para aparelhos fixos estéticos na ortodontia. Neste caso os brackets tem uma aparência muito mais discreta e mais resistente que os antigos de cerâmica pura. Mais recentemente surgiram também os primeiros implantes de 100% de Zircônia já com mais de 6 anos de estudos clínicos na Europa, podem ser uma opção para substituir em breve os implantes de Titânio nas regiões anteriores, pois por ter uma coloração branca, tem um melhor efeito estético na substituição dos dentes perdidos nesta região.
Com tantas qualidades, a Zircônia vem sem considerada por diversos pesquisadores como o principal substituto do metal na odontologia atual.

O que é o Implante Zigomático?



O que é o Implante Zigomático?

O Implante Zigomático é uma ótima opção para pacientes com perda óssea acentuada e que não querem passar por procedimentos de enxertos ósseos. São implantes de titânio fixados no osso zigomático por um acesso intra bucal. Os implantes zigomáticos têm como função servir de ancoragem para próteses dentárias.
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Essa técnica foi proposta pelo Professor Per Igvar Branemark, o precursor da Implantodontia moderna. Com a condição mínima de 02 Implantes Bilaterais e 2 Implantes anteriores e empregada com indicação precisa, apresenta índices de sucesso acima de 90%. Se você quer saber mais sobre esse procedimento e avaliar o seu caso particularmente, preencha o formulário ao lado e entraremos em contato com você o mais rápido possível.

Amálgama de Prata x Resina Composta

Muitos pacientes procuram os consultórios odontológicos com o objetivo de trocar as restaurações de amálgama por resina composta. Isso é possível? Sim, mas se você deseja trocar suas restaurações antigas exclusivamente para fins estéticos é melhor repensar!
O amálgama é toda liga metálica em que um dos metais envolvidos está em estado líquido, sendo esse geralmente o mercúrio. No caso do amálgama utilizado pelo dentista, trata-se de uma liga que contém limalha de prata, mercúrio e estanho, podendo conter também zinco e cobre.
O amálgama foi por muito tempo o material de escolha para os dentes posteriores. Atualmente, o material não é bem aceito pelo paciente por ser da cor prata. Pela falta de conhecimento das vantagens do material, muitas pessoas acabam influenciadas por profissionais mal esclarecidos ou mal intencionados e não pensam duas vezes antes de trocarem suas restaurações pela “massinha branca”.
Então, quais são as vantagens do amálgama?
Quando comparado às resinas compostas, apresenta:
  • Custo relativamente baixo;
  • Alta resistência mastigatória e resistência ao desgaste;
  • Maior durabilidade (10 a 20 anos em média);
  • Facilidade de execução da técnica restauradora;
  • Menor infiltração marginal com tendência a diminuição (corrosão marginal proporciona um melhor vedamento da cavidade);
  • Menor reincidência de cárie (condicionada à adaptação marginal).
Desvantagens do amálgama:
  • Antiestético;
  • Presença de mercúrio na composição (potencialmente tóxico ao profissional e ao paciente);
  • Necessidade de cavidades retentivas, com maior desgaste dentário (não há adesão do amálgama ao dente);
  • Liga sujeita a corrosão, implicando em pigmentação indesejável da estrutura dentária;
  • Necessidade de 2 consultas (o polimento deve ocorrer 48 horas após a condensação do material na cavidade).
Em relação a toxicidade do mercúrio é indiscutível que este elemento é altamente poluente e que acarreta importantes danos à saúde. Contudo nada foi atestado em relação a contaminação de dentistas, auxiliares e pacientes quando corretamente manipulado, a não ser realmente aquelas pessoas sensíveis ao mercúrio.
E as resinas compostas?
Os materiais resinosos, além da estética mais favorável, possuem adesividade, ou seja, a estrutura do dente pode ser mais preservada, além de não apresentar mercúrio. Além disso, a restauração pode ser concluída em uma única sessão.
O que avaliar?
Não se pode afirmar qual é o melhor material restaurador! Cada caso exige uma avaliação do profissional e uma técnica mais apropriada para a situação clínica e para o paciente!
Observar:
  • Estética exigida;
  • Saúde do dente;
  • Extensão e localização da restauração ou da cárie;
  • Hábitos de higiene do paciente.
Se você apresentar restaurações antigas e quiser substituir, pondere as razões, o custo-benefício e a necessidade!
A troca deve ser feita sempre que houver fratura, infiltração na restauração antiga ou presença de cárie!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

CONHEÇA NOSSA EQUIPE PROFISSIONAL

CORPO CLÍNICO

DR. DIEGO FONTENELE
- GRADUADO EM ODONTOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
-PÓS GRADUAÇÃO COM NÍVEL DE APERFEIÇOAMENTO EM CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL.
-ATUAÇÃO EM CLÍNICA GERAL E PRÓTESE DENTÁRIA.
-ESPECILIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA
-ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA
-PÓS GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA ESTÉTICA

BMP-2: tecnologia a serviço do implante dentário

Quais são motivos que fazem as pessoas a estarem cada vez mais preocupadas com a sua saúde bucal e por conhecer os benefícios do implante dentário? A melhor resposta é que a qualidade de vida de quem adere ao implante dentário aumenta em 100%. Além do mais, o implante dentário também interfere, principalmente, na eficiência em mastigar os alimentos, no qual as pessoas reaprendem e descobrem novos sabores nos alimentos, e também, por proporcionar uma nova autoconfiança e estética.
Atualmente as tecnologias estão cada vez mais desenvolvidas, a cada ano novos estudos e resultados científicos são apresentados para a melhoria da qualidade de vida. São novas descobertas, novos procedimentos e novos tratamentos, o que gera benefícios tanto para os pacientes quanto para o profissional que irá aplicar e cuidar do seu paciente. A tecnologia beneficia ambos os lados.
Porém, com relação ao implante dentário, é grande o número de pessoas que possuem receio de aderirem, tudo porque é de conhecimento que o processo não é tão simples quanto nós desejamos. Mas, não é motivo para desistirmos ou nos deixarmos levar por nossos medos. É claro que cada caso é diferente do outro, algumas pessoas possuem algumas vantagens na hora do procedimento, mas, outras acabam por sofrer algumas dificuldades, e, uma das maiores é a perda óssea. Em casos da perda óssea o procedimento para reverter é o enxerto ósseo, mas, é neste exato momento que entra a tecnologia BMP-2, na qual é um novo tratamento que está surgindo e gera bons resultados, de uma forma mais simples se comparado com o enxerto ósseo.
Conforme os especialistas, para a realização de um implante é necessário certa quantidade de osso, que nem sempre é disponível, por isso, algumas vezes existe uma redução de volume ósseo na área do implante. Além disso, quando há dentes na região, a perda óssea poderá comprometer os mesmos. Por essa razão a odontologia busca por novos meios para as reconstruções ósseas, e o BMP-2 é feito de modo que uma instalação de esponjas embebidas em BMP-2 sob placas de telas ou de titânio venham a definir o arcabouço para a formação óssea.
Tudo isto graças à tecnologia BMP-2, na qual isola a principal proteína para regeneração óssea e em seguida derivaram de forma sinteticamente a BMP-2, na qual induz a transformação de células tronco a células que sejam produtoras de tecidos ósseos. Por isso, e por estas novas descobertas, os receios do implante estão sendo quebrados e cada vez mais a odontologia está provando que é seguro, sim, e que compensa o investimento. Nada mais de se sentir inseguro na hora da consulta com o seu dentista! Aproveite para conhecer ainda mais os benefícios gerados com o implante dentário.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

L-PRF na Implantodontia: 2ª geração dos concentrados de plaquetas

L-PRF: Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos

Biomaterial autólogo para cicatrização, incorporando em uma matriz de fibrina autóloga leucócitos, plaquetas e fatores de crescimento, colhidas a partir de um de uma simples amostra de sangue.

Foi desenvolvido na França por Choukroun. Pode ser considerado como um concentrado de plaquetas de segunda geração, porque é produzido sem qualquer anticoagulante ou agentes gelificantes. O sangue venoso é recolhido em tubos de vidro secos (sem anticoagulantes) e centrifugado a 3000 rpm a baixa velocidade a cerca de 400g por 12min (Protocolo Process, Nice, França) gerando uma membrana de L-PRF que pode inclusive ser suturada sob o tecido.

Aplicações clínicas do L-PRF em Odontologia e Implantodontia

Concentrados de plaquetas para utilização cirúrgica

No campo dos concentrados de plaquetas para utilização cirúrgica, a maioria dos produtos são denominados Plasma Rico em Plaquetas (PRP). Infelizmente, este termo é muito geral e incompleto, levando a muitas confusões no banco de dados científico. Dohan Ehrenfest et al. 2012 propõe um sistema preciso e simples para terminologia dos concentrados de plaquetas para utilização cirúrgica.
Classificação dos concentrados de plaquetas
Quatro categorias principais de produtos podem ser facilmente definidos, dependendo do seu conteúdo de leucócitos e arquitetura de fibrina:

P-PRP e L-PRP referem-se à forma inativa líquida destes produtos, sendo as suas versões ativadas, respectivamente chamado P-PRP gel e L-PRP gel.

O objetivo desta busca de um consenso na terminologia é reclamar uma caracterização mais séria destes produtos. Os pesquisadores têm que estar cientes da natureza complexa desses biomateriais, a fim de evitar mal-entendidos e conclusões errôneas. Compreender os biomateriais ou acreditar na magia de fatores de crescimento? A partir desta escolha depende o futuro do campo.(Dohan Ehrenfest et al. 2012)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O QUE É BRUXISMO?


O bruxismo (do grego βρυχμός = ranger os dentes) é um transtorno funcional (um hábito) que leva o paciente a ranger os dentes de forma rítmica enquanto acordado e ainda mais fortemente durante o sono. A pressão dos dentes inferiores e superiores, uns sobre os outros, pode ser até dez vezes maior do que a usada para mastigar alimentos duros. Trata-se de um movimento involuntário dos músculos da mastigação, causando atrito entre os dentes. O bruxismo pode ser observado em pacientes de todas as idades e apesar de ser mais frequente durante o sono, também pode ocorrer com o indivíduo acordado.

Quais são as causas do bruxismo?

O bruxismo está altamente associado ao estresse, ansiedade, raiva, frustração ou tensão e pode atingir qualquer pessoa, independente da faixa etária. O bruxismo diurno é uma atividade semi-voluntária de apertar os dentes inferiores contra os superiores e vice-versa e o bruxismo noturno é inconsciente. Ele pode ainda estar associado à má oclusão dos dentes, a outros problemas do sono, como a apneia, por exemplo, dor de ouvido ou de dente e refluxo gástrico, ou ser efeito colateral incomum de alguns medicamentos e complicação de doenças, tais como a doença de Huntington ou doença de Parkinson, por exemplo. A idade, uma personalidade agressiva, certas substâncias estimulantes, como cigarro, álcool, cafeína e drogas também podem atuar como fatores precipitadores e aumentar o risco de bruxismo.

Quais são os principais sinais e sintomas do bruxismo?

Os principais sinais e sintomas do bruxismo são o ranger dos dentes, às vezes tão alto que se torna audível para as outras pessoas; dentes achatados, fraturados, lascados ou soltos; esmalte dental desgastado; dor na face ou na mandíbula; hipertrofia da musculatura da face; dor de cabeça; sensação de calor ou frio nos dentes; dores musculares que podem atingir o pescoço ou mesmo os ombros; fadiga; alinhamento incorreto dos dentes e fechamento inadequado da boca.

Como o médico/dentista diagnostica o bruxismo?

O bruxismo geralmente é diagnosticado a partir do relato do paciente e/ou das pessoas que convivem com ele, mas muitas vezes o reconhecimento dele só é feito depois que surgem algumas complicações como desgastes nos dentes, dores na musculatura mastigatória, estalidos nas articulações, perdas ósseas da mandíbula, travamento das articulações temporomandibulares etc. Como a maioria dos casos de bruxismo acontece durante o sono, a polissonografia(exames do sono) é útil para identificar o grau desses movimentos.

Como o médico/dentista trata o bruxismo?

O tratamento do bruxismo deve ser feito preferencialmente pelo dentista, mas os médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos também podem ajudar com tratamentos de suporte. Ele deve começar por reconhecer o problema e tentar achar suas causas. A terapia mais empregada atualmente é a utilização de placas interoclusais (férulas). Trata-se de um recurso paliativo para o alívio dos sinais e sintomas da articulação temporomandibular associada ao bruxismo, as quais protegem os dentes dos desgastes provocados pelo hábito. A tensão psicológica pode ser tratada por meio de psicoterapia, prática de esportes e exercícios de relaxamento. Os distúrbios psíquicos devem ser aliviados e medicados.

Como evolui o bruxismo?

O bruxismo ocorre em cerca de 15% das crianças e em menos de 5% dos indivíduos adultos, indicando, assim, que à medida que as pessoas envelhecem essa condição se escasseia.

Quais são as complicações possíveis do bruxismo?

O bruxismo causa desgaste anormal do esmalte dos dentes e das gengivas, causando dor. Pode provocar mesmo quebra e fissuras em dentes mais frágeis. O bruxismo causa também dores de cabeça tensionais, que surgem por contração excessiva dos músculos da mastigação e que podem atingir rosto, pescoço, ouvido e até ombros. Outra complicação comum do bruxismo é a dor na articulação temporomandibular.

Sorriso gengival – Estetica dental com cirurgia plástica gengival

O sorriso gengival ocorre quando a pessoa mostra exageradamente a gengiva ao sorrir. Dependendo do grau desta exposição gengival pode haver comprometimento da estética, pelo qual o paciente pode ficar inibido a sorrir com naturalidade e como extensão pode haver problemas psicológicos como traumas, insegurança e retração social.
É causado por uma associação de fatores, entre eles: problemas na erupção dentária onde os dentes ficam submersos sob a gengiva. Freio labial muito tenso, tonus da musculatura labial deficiente.
Na maioria dos casos uma cirurgia plastica gengival simples (gengivectomia) pode resolver o problema do sorriso gengival. Em casos mais acentuados pode ser necessária uma cirurgia para remodelação do osso e/ou recontorno dos dentes com resinas ou próteses estéticas.
Em alguns casos uma gengivectomia pode ser indicada quando há crescimento exagerado da gengiva em pacientes que usam aparelho dentario ortodontico ou apenas para estética
Pós operatório:
A recuperação após a cirurgia de sorriso gengival é boa. Pode haver ardência na região operada mas normalmente é temporária. Como o tecido fica exposto após a cirurgia, é necessário evitar alimentos duros que podem machucar, e também alimentos ácidos que causam sensação de ardor.
Pode haver a formação de um material branco ou esbranquiçado na gengiva. Se após a limpeza não for possível removê-lo, não force, caso contrário pode se machucar. Na boca a “casquinha”da ferida tem esse aspecto e conforme a nova gengiva for se formando, irá desaparecer sozinho. Em 7 dias já terá um aspecto bastante normal e se houver pontos poderão ser removidos.