Biomaterial autólogo para cicatrização, incorporando em uma matriz de fibrina autóloga leucócitos, plaquetas e fatores de crescimento, colhidas a partir de um de uma simples amostra de sangue.
Foi desenvolvido na França por Choukroun. Pode ser considerado como um
concentrado de plaquetas de
segunda geração, porque é produzido sem qualquer anticoagulante ou
agentes gelificantes. O sangue venoso é recolhido em tubos de vidro
secos (sem anticoagulantes) e centrifugado a 3000 rpm a baixa velocidade
a cerca de 400g por 12min (Protocolo Process, Nice, França) gerando uma
membrana de L-PRF que pode inclusive ser suturada sob o tecido.
Aplicações clínicas do L-PRF em Odontologia e Implantodontia
No campo dos
concentrados de plaquetas para utilização cirúrgica, a maioria dos produtos são denominados Plasma Rico em Plaquetas (PRP).
Infelizmente, este termo é muito geral e incompleto, levando a muitas
confusões no banco de dados científico. Dohan Ehrenfest et al. 2012
propõe um sistema preciso e simples para terminologia dos concentrados de plaquetas para utilização cirúrgica.
Classificação dos concentrados de plaquetas
Quatro categorias principais de produtos podem ser facilmente
definidos, dependendo do seu conteúdo de leucócitos e arquitetura de
fibrina:
P-PRP e L-PRP referem-se
à forma inativa líquida destes produtos, sendo as suas versões
ativadas, respectivamente chamado P-PRP gel e L-PRP gel.
O objetivo desta busca de um consenso na terminologia é reclamar uma
caracterização mais séria destes produtos. Os pesquisadores têm que
estar cientes da natureza complexa desses biomateriais, a fim de evitar
mal-entendidos e conclusões errôneas. Compreender os biomateriais ou
acreditar na magia de fatores de crescimento? A partir desta escolha
depende o futuro do campo.(Dohan Ehrenfest et al. 2012)
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